A UEFA tinha dado à cidade de Milão um prazo alargado para mostrar que o estádio Giuseppe Meazza, em que jogam o AC Milan, de Rafael Leão, e o Inter Milão, estaria recuperado a tempo de receber o jogo decisivo da ‘Champions’ em 2027, cujas obras de renovação estão planeadas para decorrer entre os Jogos Olímpicos de inverno de 2026 e a realização dos jogos do Campeonato Europeu de 2032.

Mas as autoridades da cidade não conseguiram dar as garantias necessárias, pelo que o comité executivo da UEFA “decidiu não atribuir a final a Milão e reabrir o processo de licitação para nomear um local adequado”, informou o organismo liderado por Aleksander Ceferin, após a reunião do comité executivo da UEFA, em Praga.

O futuro do estádio em San Siro, desde que sediou a final da Liga dos Campeões pela última vez em 2016, tem sido incerto e o cenário de uma demolição está em cima da mesa, de tal forma, que AC Milan e Inter Milão desenvolveram planos para construir os seus próprios estádios.

Segundo o comité executivo da UEFA, o novo local da final da liga ‘milionária’ em 2027 vai ser escolhido até junho do próximo ano.

A decisão sobre San Siro foi tomada uma semana depois de uma delegação da UEFA ter visitado a cidade, no âmbito do duelo entre o AC Milan e o Liverpool (1-3), na primeira jornada da Liga dos Campeões.

O estádio, agora com capacidade para cerca de 75.000 assentos, já recebeu o jogo mais importante do futebol europeu de clubes quatro vezes: em 1965 (vencedor Inter Milão, que bateu o Benfica por 1-0), em 1970 (vencedor Feyenoord), em 2001 (vencedor Bayern Munique) e em 2016 (vencedor Real Madrid).

As próximas duas finais da Liga dos Campeões vão ser disputadas no estádio Allianz Arena (2024/25), dos alemães do Bayern Munique, e na Puskas Arena (2025/26), em Budapeste.