Numa etapa feita a ‘voar’, como comprova a média de 44,127 km/hora, Sanz conseguiu a sua primeira vitória em mais de sete anos, ao cortar a meta em 3:45.02 horas, após os 165,5 quilómetros entre Montalegre e Viana do Castelo.
“Todo o dia fomos ‘a fogo’. Conseguimos terminar com a vitória o grande trabalho da equipa, que foi impecável, tanto para apanhar a fuga, como para me deixar na frente. Eu simplesmente fiz o que me pediram. Às vezes sai, outras vezes não. Que melhor cenário do que este? Uma subida de três quilómetros em paralelo, aqui em frente a tanto público”, disse Sanz.
Pelo segundo dia consecutivo, o português Daniel Mestre (Efapel) ficou no pódio da etapa, desta vez na segunda posição, com o mesmo tempo do vencedor, e à frente de Alarcón.
Numa tirada em que as duas primeiras horas foram corridas a uma média de 47,6 km/hora, a fuga do dia apenas se conseguiu formar já depois dos primeiros 115 quilómetros, com o espanhol Danilo Celano (Caja Rural) e os portugueses Bruno Silva (Efapel), João Matias (Vito-Feirense) e David Rodrigues (Radio Popular-Boavista).
Os quatro estiveram sobre controlo permanente do pelotão, quase sempre liderado pela W52-FC Porto, que nunca permitiu que a fuga aumentasse dos 2.11 minutos.
Já na subida para o Santuário de Santa Luzia, com um total de 3,3 quilómetros e quase sempre em empedrado, os ‘dragões’, com um grande trabalho de César Fonte e João Rodrigues, aceleraram a corrida e impediram qualquer ataque ao líder Alarcón.
“Foi uma etapa muito dura, sempre ao ataque. No final conseguimos manter o tempo que tínhamos antes da saída, o que era muito importante para nós. Obrigado a todos os meus colegas, porque fizeram um trabalho impressionante”, disse o vencedor da Volta de 2017.
Com três etapas por disputar, Alarcón mantém 52 segundos de avanço sobre o português Jóni Brandão e 1.41 minutos sobre o espanhol Vicente García de Mateos (Aviludo-Louletano).
Na sexta-feira, o pelotão terá a penúltima etapa em linha da 80.ª edição da Volta a Portugal, a mais curta ligação da prova, com 147,6 quilómetros, entre Barcelos e Braga, com duas subidas ao Sameiro nos últimos 30 quilómetros.
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