Na imagem, publicada no Instagram de cada um, Zivkovic surge sentado ao lado de Weigl, com o sérvio a apresentar um curativo no olho atingido, tapado, e ambos condenam o ataque, referindo que nada justifica uma situação destas.
“Quero que saibam que estou bem. Tivemos muita sorte. Todos cometemos erros, mas uma linha foi ultrapassada. Atirar pedras a um autocarro sem se preocuparem se alguém fica ferido? Sei que isto não é o que os adeptos do Benfica são”, disse Weigl.
O médio alemão, que em abril de 2017 já tinha estado no autocarro do Borussia Dortmund que foi atacado à bomba, antes de um jogo da Liga dos Campeões, aproveitou para lembrar os tempos que se vivem com a covid-19.
“Estas últimas semanas e dias mostraram-nos que a melhor solução é estarmos juntos, em vez de, literalmente, atirarmos pedras uns aos outros”, acrescentou, agradecendo a todos os que lhe enviaram mensagens.
O sérvio Zivkovic, o mais afetado com o incidente, com um penso a tapar um dos olhos, disse estar bem, mas defendeu que o comportamento não tem justificação.
“Não podemos justificar este comportamento, mas asseguramos que continuaremos a lutar pelo Benfica e a dar tudo”, referiu o extremo sérvio, agradecendo também todas as mensagens de apoio recebidas.
O incidente com o autocarro do Benfica, que tinha empatado sem golos frente ao Tondela, aconteceu na quinta-feira à noite, na saída da autoestrada A2, a caminho do centro de estágios do Seixal, com a viatura a ser atacada com pedras, resultando em estilhaços que atingiram Weigl e Zivkovic.
Em comunicado, o clube da Luz confirmou que o autocarro foi alvo de um “criminoso apedrejamento” e confirmou que os dois futebolistas foram conduzidos ao hospital para “serem observados, na sequência dos estilhaços que os atingiram”.
Comentários