Segundo um comunicado da GNR, as 19 pessoas foram detidas nos dias 21, 27 e 28 de junho e a operação foi o culminar de uma investigação realizada pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) durante o último ano.

A operação resultou ainda na apreensão, em todo o território nacional, de 8,4 milhões de cigarros em folha de tabaco e tabaco de enrolar, 29.592 cigarros, mais de 200 mil euros em numerário, 25 armas (de fogo de diversos calibres, bastões extensíveis, matracas e facas tipo borboleta) e 621 munições de calibre de guerra.

No âmbito das 87 buscas domiciliárias e 24 não domiciliárias foram igualmente apreendidos 144 computadores portáteis, torres de computador (CPU) e telemóveis, 31 veículos utilizados para a prática do crime e 432 máquinas industriais e artesanais de triturar tabaco em folha, de entubar cigarros e diversos acessórios utilizados para tal prática.

Os suspeitos foram ouvidos no Tribunal Central de Instrução Criminal, tendo três ficado em prisão preventiva e outros três em prisão domiciliária.

De acordo com a GNR, os suspeitos “constituíam uma rede que se dedicava à aquisição massiva de tabaco em folha, oriunda de vários países, com vista à sua posterior transformação em armazéns e residências que funcionavam como verdadeiras fábricas artesanais e industriais”.

“A atividade conduzida de modo ilegal não fazia pagamento dos devidos impostos, tendo sido calculado pela alfândega portuguesa um prejuízo para o Estado, de 23 milhões de euros em impostos indiretos”, acrescenta a GNR.

A operação teve o apoio dos comandos territoriais de Lisboa, Porto, Santarém e Setúbal, e do Comando Metropolitano da PSP de Lisboa e Setúbal, com um efetivo total de 206 militares, agentes e inspetores.

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