Em declarações aos jornalistas à margem de uma reunião de ministros das Finanças da zona euro, Mário Centeno referiu por diversas vezes que a questão da CGD, que “é um assunto doméstico”, não foi abordada na reunião de hoje, escusando-se por isso a fazer muitos comentários, mas garantiu que o processo de recapitalização deverá prosseguir como previsto, apesar da mudança da administração do banco, concretizada na passada sexta-feira, com Paulo Macedo a substituir António Domingues na presidência.

“Não temos nenhuma razão para duvidar desse acordo de princípio que foi assinado pela Comissão Europeia. É evidente que temos todos que estar comprometidos com esse processo. Ele é muito importante e foi um enorme sucesso para a economia portuguesa”, começou por referir o ministro, para de seguida acrescentar que a mudança de administração não deve de forma alguma colocar em causa o processo.

Segundo Centeno, “é evidente que o profissionalismo da administração da Caixa vai manter-se, foi essa a base principal do acordo feito com a Comissão Europeia, e nesse contexto obviamente o dr. Paulo Macedo cumpre os requisitos” estabelecidos para todo o processo.

Questionado sobre quando será conhecida a restante equipa que acompanhará Paulo Macedo na administração do banco público e ainda sobre as razões da demissão de António Domingues, insistiu que o assunto não foi abordado na reunião de hoje do Eurogrupo, pelo que preferia falar do Orçamento do Estado para 2017, o tema discutido ao longo da primeira sessão de trabalhos.

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