"No turno da manhã, a adesão foi boa, de cerca de 80%, e uma centena de trabalhadores participou também esta manhã na manifestação junto às bombas [de combustível] do aeroporto", afirmou à Lusa Vivalda Silva, do STAD - Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpeza, Domésticas e Actividades Diversas.

A greve começou às 00:00 de hoje e termina às 24:00, uma luta de um dia que tem em vista exigir às empresas Iberlim e ISS que respeitem os acordos de condições específicas quanto a horários de trabalho e subsídios de turno e acabem com a discriminação entre os 300 trabalhadores de limpeza daquele aeroporto, que trabalham em vários horários.

Três dias antes da greve, na terça-feira, o Governo decretou serviços mínimos, justificando no despacho - a que a Lusa teve acesso - que a atividade destes trabalhadores "é indispensável para que estejam reunidas as condições mínimas de segurança e higiene para que os voos possam concretizar-se".

Os ministérios do Trabalho e das Infraestruturas e Habitação decidiram, assim, que durante a greve deveriam ser assegurados um voo Lisboa - Horta, quatro voos Lisboa - Funchal, dois voos Lisboa - Ponta Delgada e um voo Lisboa - Terceira, além dos voos-âmbulância, militares e de Estado.

"Há trabalhadores nos serviços mínimos", assegurou a representante dos trabalhadores hoje em greve, adiantando "não ter conhecimento" de qualquer cancelamento de voos no aeroporto de Lisboa em consequência da greve.