Na nota de imprensa sobre a evolução do PIB (toda a riqueza produzida no país), com base em dados do Departamento de Contas Nacionais e Coordenação Estatística, a atividade económica caiu 4,6% no primeiro trimestre do ano, e agravou a queda para 7,4% no segundo trimestre face aos trimestres homólogos do ano passado, resultando numa quebra semestral de 6,05%.
Na terça-feira à noite, a Lusa tinha noticiado que a economia angolana tinha agravado o cenário de recessão no segundo trimestre, com uma queda de 7,4% no PIB face ao período homólogo de 2017, uma quebra motivada sobretudo por setores como as pescas (-10,0%), indústria transformadora (-8,8%), extração e refinação de petróleo (-8,4%) e extração de diamantes e outros minerais (-6,1%).
Trata-se da terceira quebra homóloga (-7,4%) no PIB angolano mais acentuada no histórico disponibilizado pelo INE, desde 2010, apenas ultrapassada pela queda de 11,33% no quarto trimestre de 2015 e pela descida de 7,55% no terceiro trimestre de 2016.
De acordo com os dados apresentados pelo INE, Angola enfrentou um crescimento negativo de quase 2,6% em 2016, que se seguiu a uma expansão de quase 1% em 2016.
No ano passado, de acordo com o INE, o segundo maior produtor de petróleo na África subsaariana registou uma contração na atividade económica de 0,1%, o que contrasta com as previsões do Fundo Monetário Internacional feitas há uma semana, no ‘World Economic Outlook’, que apontavam para uma contração de 2,5% no ano passado e de 0,1% este ano.
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