Nas visitas a estes três municípios, o líder do executivo estará acompanhado pelo ministro Adjunto e da Economia, Pedro Siza Vieira, e pelo novo secretário de Estado para a Valorização do Interior, João Paulo Catarino, cujo gabinete ficará instalado em Castelo Branco.

O primeiro ponto do périplo de António Costa começa ao fim da manhã em Vila Velha de Rodão (distrito de Castelo Branco), pelas 11:30, onde inaugurará a empresa plastificadora do Ródão - Roclayer.

O líder do executivo preside depois à assinatura do primeiro dos quatro contratos de investimentos aprovados na quinta-feira passada em Conselho de Ministros e que no seu conjunto envolvem cerca de 350 milhões de euros.

Ao início da tarde, na Guarda, durante a visita a Coficab, o líder do executivo assiste ao lançamento por esta empresa de um projeto de investimento avaliado em 38,1 milhões de euros.

Com o desenvolvimento deste projeto, segundo o executivo - em que a empresa beneficiará de um crédito fiscal em sede de IRC de 20% e isenção em sede do Imposto do Selo até ao montante máximo de 5,7 milhões de euros - serão criados mais 129 postos de trabalho até 31 de dezembro de 2022, bem como se garante a manutenção dos atuais 492 empregos.

Já em Nelas (distrito da Guarda), pelas 17:30, o primeiro-ministro preside à assinatura de um contrato de investimento pela Luso Finsa, uma empresa do ramo da indústria e comércio de madeiras.

De acordo com o Governo, este investimento 49,5 milhões de euros prevê a criação de 51 postos de trabalho até 31 de dezembro de 2021, para além da manutenção dos 262 empregos já existentes.

Tal como no caso da empresa da Guarda, também a Luso Finsa irá ter um crédito fiscal em sede de IRC de 21% e uma isenção em sede do Imposto do Selo até ao montante máximo de 10,4 milhões de euros.

Na quinta-feira, em Conselho de Ministros, o Governo aprovou um decreto que regulamenta o Programa de Captação de Investimento para o Interior (PC2II), o qual pretende "a dinamizar os territórios do interior".

Este programa, segundo o executivo, visa "dinamizar o investimento empresarial associado a atividades que diversifiquem a base económica existente, que criem emprego qualificado e que concorram para gerar mais valor acrescentado".

No domínio das políticas para o interior do país, o Governo refere que já adotou medidas para a redução das portagens, assim como anunciou investimentos de 600 milhões euros na linha ferroviária da Beira Alta e de 130 milhões euros na ampliação do Itinerário Principal (IP3).

Por outro lado, o executivo tem apontado que o Orçamento do Estado para 2019 inclui um pacote de medidas para aumentar as deduções das empresas que investem no interior.

Na proposta de Orçamento para o próximo ano, prevê-se que as empresas que investirem no interior possam deduzir "mais 20% dos lucros que reinvestirem", ainda, "uma percentagem maior do investimento que fizerem até aos 15 milhões de euros".

Ainda em relação ao interior do país, o Governo tem colocado igualmente como prioridades políticas aumentar o número de lojas do cidadão em zonas do interior do país, subir o número de estudantes que frequentam instituições de Ensino Superior e instalar novos laboratórios colaborativos.

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