"É justo dizer que nos próximos três anos o nosso objetivo será reduzir o número atual de funcionários de 235.000 para algo mais próximo de 200.000", afirmou Noel Quinn numa entrevista à agência Bloomberg News.
Nesta terça-feira, o HSBC anunciou uma queda de 53% no seu lucro líquido de 2019, com resultados em algumas atividades considerados "inaceitáveis", assumiu Noel Quinn.
"O desempenho do grupo em 2019 resistiu bem, mas alguns departamentos não estão a produzir rendimentos aceitáveis", disse o CEO interino.
O plano de cortes pretende reduzir em particular as operações nos Estados Unidos e na Europa.
O HSBC enfrenta muitas incertezas, provocadas pela guerra comercial entre Estados Unidos e a China, a saída do Reino Unido da União Europeia e agora o novo coronavírus na China.
As atividades do grupo registaram bons resultados na Ásia nos últimos anos, lideradas principalmente pela China, mas Europa e Estados Unidos apresentam números dececionantes.
Quinn, CEO interino do HSBC desde a saída de John Flint em agosto, assumiu a tarefa de remodelar de modo profundo o grupo.
"Começámos a aplicar o plano e minha equipa e eu estamos dispostos a executá-lo", disse.
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