De acordo com os dados mensais publicados pela Segurança Social, há assim menos 699 beneficiários de prestações de desemprego em relação ao mês anterior e mais 13.708 por comparação com um ano antes.
O aumento homólogo deve-se sobretudo à prorrogação da concessão do subsídio de desemprego, medida que entrou em vigor em janeiro deste ano, no âmbito da resposta à pandemia de covid-19, tendo chegado a 43.120 pessoas em julho.
Em relação a junho, a prorrogação do subsídio de desemprego registou um aumento de 4.024 beneficiários sendo o mês com o número mais elevado desde que a medida entrou em vigor.
No âmbito do total das prestações de desemprego, apenas a prorrogação do subsídio de desemprego registou um aumento em julho.
No subsídio de desemprego houve menos 5.066 subsídios face ao mês anterior e menos 23.583 na comparação com o período homólogo, o que resultou num total de 168.512 beneficiários.
Já o subsídio social de desemprego inicial diminuiu em julho em 588 beneficiários em relação ao mês anterior e menos 3.757 face ao mês homólogo, totalizando 7.137 pessoas.
No subsídio social de desemprego subsequente verificou-se em julho uma diminuição mensal em 1.124 beneficiários e menos 4.740 face ao período homólogo, o que corresponde a 12.943 prestações pagas.
Em julho, o sexo feminino representava 58,5% dos beneficiários de prestações de desemprego e o sexo masculino 41,5%.
Por grupo etário, os indivíduos com idades entre os 50 e os 59 anos e os 40 e os 49 anos apresentaram-se em maior proporção e ambos com a mesma percentagem (24,1%).
O valor médio das prestações de emprego foi de 534,83 euros em julho.
O número de desempregados inscritos nos centros de emprego relativo a julho ainda não se encontra disponível no ‘site’ do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).
No final de junho, estavam registados nos serviços de emprego 377.872 desempregados.
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