Em 27 de abril irão fechar os balcões Praça da Galiza, no Porto, e o balcão Paço do Lumiar, em Lisboa.
A domiciliação das contas dos clientes passará para outros balcões, nomeadamente para as agências Boavista — Júlio Dinis e Lumiar.
Já em final de março, o BPI tinha encerrado dois balcões, no caso o balcão na Rua Infante D. Henrique, no Porto, e o balcão Chelas, em Lisboa.
O BPI vem reduzindo o número de balcões há vários anos, um processo que desacelerou mais recentemente, mas que não estancou.
No final de 2017, o BPI tinha 431 balcões em Portugal, menos 14 do que os 445 de 2016. O BPI tinha ainda, em dezembro passado, 39 centros de investimento e 35 centros de empresas, no total de 505 unidades comerciais, segundo dados do próprio banco.
A redução de agências em 2017 inclui o fecho de sete balcões na sucursal de França (que são contabilizados pelo banco na operação em Portugal).
Quanto a trabalhadores, saíram no ano passado 594 pessoas, tendo o banco que pertence ao grupo espanhol CaixaBank 4.931 funcionários em Portugal em dezembro passado.
A redução de agências e de trabalhadores tem sido comum a muitos bancos, e não deverá ficar por aqui, quer devido à necessidade de reduzirem custos para melhorarem a rentabilidade, quer devido ao processo de digitalização e automação da indústria bancária que reduzirá a necessidade de funcionários e de balcões presenciais.
O BPI realiza em 20 de abril, próxima sexta-feira, a assembleia-geral anual de acionistas, no Porto, em que, além da aprovação das contas de 2017, está na ordem de trabalhos uma proposta de aumento do número de membros do Conselho de Administração, de 19 para 20, e a eleição de António José Cabral (foi conselheiro do anterior presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso) para preencher a nova vaga.
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