De acordo com as previsões de outono de Bruxelas, o Produto Interno Bruto (PIB) deverá crescer este ano 1,7%, abaixo dos 1,9% anteriormente estimados, avançando para os 1,8% em 2019 e depois descendo uma décima para os 1,7% em 2020.
Bruxelas destaca que a Alemanha vive no seu sexto ano de expansão, com um mercado laboral "forte" e uma ampla capacidade orçamental, que deverá suportar a economia doméstica e sustentar o crescimento.
No entanto, refere, ao mesmo tempo, que o ambiente externo está a tornar-se menos favorável para os exportadores alemães e, por isso, será expectável um abrandamento do investimento empresarial devido ao aumento da incerteza do comércio internacional, especificamente do setor automóvel.
A inflação deverá passar dos 1,7% em 2017 para os 1,8% em 2018 e 1,9% em 2019, baixando em 2020 para os 1,6%.
A taxa de desemprego estimada por Bruxelas para a Alemanha deverá continuar a baixar para os 3,5% este ano, 3,2% em 2019 e 3,0% em 2020.
A dívida deverá fixar-se nos 60,1% do PIB em 2018, recuando para os 56,7% o PIB em 2019 e 53,78% do PIB em 2020, enquanto o défice abrandará dos 1,6% do PIB em 2018 para os 1,2% do PIB em 2019 e 1,1% do PIB em 2020.
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