O executivo determinou igualmente a internalização da atividade da referida empresa municipal nos serviços da Câmara.

A decisão pressupõe ainda a transferência dos sete funcionários da empresa para a Câmara, por acordo de cedência de interesse público.

Criada em 2004, a empresa tinha como principal objetivo assegurar a gestão e exploração do Parque de Exposições de Aveiro, sendo detida em 51% pelo município e em 49% pela Associação Industrial do Distrito de Aveiro (AIDA).

A Aveiro Expo fazia parte da lista de empresas municipais a extinguir, porque preenchia um dos critérios de dissolução do regime jurídico do sector empresarial local, designadamente o facto de ter apresentado um resultado líquido negativo nos anos de 2012, 2013 e 2014.

Ainda assim, a autarquia realça que a partir de 2015, a empresa alcançou "a sua própria sustentabilidade e com bons resultados".

O processo de dissolução da Aveiro Expo segue agora para apreciação pela Assembleia Municipal.

Em declarações à Lusa, o presidente da Câmara de Aveiro, Ribau Esteves, disse que a Aveiro Expo é a única das empresas municipais que está "em operação plena" e cujo processo de extinção se encontrava mais atrasado.

"A Moveaveiro (transportes urbanos) está a transitar a gestão da BUGA (bicicleta de utilização gratuita) e do estacionamento pago para a Câmara e está também a decorrer o concurso para os trabalhadores integrarem os quadros do município", disse Ribau Esteves.

Relativamente às empresas Estádio Municipal de Aveiro (EMA) e Teatro Aveirense (TEMA) "ainda existem formalmente, mas já não fazem nada. Já só existem para tratar do fim das formalidades", disse o autarca.

Finalmente, a Teatro Aveirense, que era a dona do teatro, já está "absolutamente extinta".