"Em 2017, a CGD teve um resultado líquido consolidado de 51,9 milhões de euros e um resultado de exploração ‘core’ de 634 milhões de euros. Assim, pertencem ao passado os prejuízos, a incerteza e a instabilidade institucional", afirmou o presidente não executivo do Conselho de Administração do banco público, Emílio Rui Vilar.

Em 2016, o banco público tinha apresentado prejuízos históricos de 1.859 milhões de euros, depois de ter reconhecido um montante de 3.017 milhões de euros em imparidades e provisões. O resultado de exploração 'core', ou seja, a margem financeira mais os resultados de serviços e comissões e menos os custos de estrutura recorrentes, desse ano foi de 338 milhões de euros.

Em 2017, as provisões e imparidades reduziram-se 77% para 677 milhões de euros.

A margem financeira da Caixa cresceu 19% em 2017, de 1.040 milhões de euros no ano anterior para 1.241 milhões de euros.

Já os resultados de operações financeiras subiram de 77 milhões de euros em 2016 para 216 milhões de euros no final do ano passado (+182%).

O produto global da atividade da CGD aumentou 38% em 2017, face ao período homólogo, para 1.965 milhões de euros (contra 1.423 milhões de euros).

Os custos de estrutura do banco público desceram 7%, excluindo custos não recorrentes, de 1.169 milhões de euros para 1.103 milhões de euros.

O rácio de crédito malparado da Caixa Geral (dos créditos não performativos, NPL, na sigla em inglês) diminuiu de 15,8% para 12,1% em 2017.

Em conferência de imprensa para a apresentação destes resultados, o presidente executivo da CGD, Paulo Macedo, sublinhou que estes resultados "superaram o plano estratégico".

Recorde-se que, na apresentação de resultados de 2016, o líder do banco público disse esperar que o regresso aos lucros acontecesse em 2018.

[Notícia atualizada às 19:32]