No final de uma visita à conferência de tecnologia Web Summit, em Lisboa, questionado pela comunicação social sobre como correu o seu encontro com o presidente da CGD, António Domingues, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu: “Sobre essa matéria da CGD, o que tinha a dizer está dito. Não vou mudar uma vírgula”.

Confrontado com o facto de ter afirmado que é a única fonte de Belém, o Presidente da República retorquiu: “Por isso é que eu estou a dizer, como única fonte de Belém, que se houvesse alguma coisa nova ou diferente daquilo que eu disse, eu diria”. E acrescentou: “Não há nada de novo, tudo na mesma”.

Marcelo Rebelo de Sousa remeteu, mais uma vez, para a nota que divulgou na sexta-feira, defendendo que os administradores da CGD mantêm a obrigação legal de apresentar declarações de rendimentos e património perante o Tribunal Constitucional no início e final do mandato e têm esse dever.

“O que eu disse está dito e está dito de uma forma muito clara. Portanto, toda a gente percebeu e é assim que vai ser. Há quem goste mais, há quem goste menos, mas é assim”, declarou.

Na quarta-feira, o semanário Expresso noticiou que o Presidente da República tinha chamado ao Palácio de Belém o presidente da CGD e que os dois se tinham reunido nesse dia, estando em causa “as condições para Domingues se manter no cargo”.

Questionado sobre essa notícia, no final de uma cerimónia no Casino do Estoril, Marcelo Rebelo de Sousa respondeu: “Eu não tenho nada a acrescentar sobre essa matéria. Eu não sou responsável por aquilo que sai na comunicação social”.

Contactada pela agência Lusa, a assessoria de imprensa do Presidente da República também não negou nem confirmou a informação avançada pelo Expresso. A Lusa tentou também contactar a administração da CGD, sem sucesso.

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