De acordo com a informação na página da Internet do Sindicato dos Bancários do Sul e Ilhas, numa reunião de 19 de fevereiro com o presidente do banco público, Paulo Macedo, os representantes da Febase — Federação do Setor Financeiro foram informados da intenção da CGD de “prosseguir a sua política de rescisões por mútuo acordo (RMA) e reformas antecipadas, bem como de encerramento de balcões”.
A Lusa contactou fonte oficial da CGD que confirmou a informação e que hoje os trabalhadores já foram informados deste novo plano de rescisões, tal como adiantou o Jornal de Negócios.
Em 2017, saíram da CGD Portugal 547 trabalhadores, tendo o banco público 8.321 trabalhadores em Portugal.
Do total de pessoas que saíram o ano passado, 180 acordaram rescisões voluntárias, 254 saíram por via de pré-reformas e as restantes foram saídas naturais.
Em termos de agências, a CGD contava com 587 balcões no final de 2017, menos 64 do que em 2016. O fecho de agências em 2017 motivou vários protestos, sendo o mais conhecido o caso de Almeida.
Aquando da apresentação das contas da CGD referentes a 2017 (ano em que passou de prejuízos a lucros de 51,9 milhões de euros), a administração da Caixa disse que mantinha para este ano o plano de pré-reformas, mas que ainda estava a avaliar se faria um novo plano de rescisões amigáveis.
No âmbito do aumento de capital da CGD, feita em 2017, foi acordado com Bruxelas um programa de reestruturação do banco público que passa, entre outras medidas, pela saída de cerca de 2.000 pessoas até 2020, através de pré-reformas e rescisões amigáveis, num ritmo de 500 a 600 por ano.
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