A reunião entre Costa e Marcelo decorre no Antigo Picadeiro Real no Museu Nacional dos Coches, em Lisboa, e surge depois de, há precisamente uma semana, o executivo comunitário ter concretizado o pagamento da segunda ‘tranche’ de 1,8 mil milhões de euros a Portugal (1,7 mil milhões de euros em subvenções e 109 milhões de euros em empréstimos) pelo cumprimento de 20 marcos e objetivos.

Também há uma semana, o Presidente da República defendeu que a execução do PRR tem de acelerar e anunciou que iria receber o primeiro-ministro, António Costa, para um ponto da situação.

Já no início desta semana, Marcelo Rebelo de Sousa pediu que os fundos do PRR sejam encaminhados para os destinatários finais, indicando que já chegou aos "destinatários intermédios" um volume "três vezes superior" de verbas.

Ao todo, Portugal é o sexto país da União Europeia (UE) com mais verbas arrecadadas para o Plano PRR, cerca de 5,14 mil milhões de euros, sendo o quarto com maior execução pela taxa de 17%.

Os dados, consultados pela Lusa no dia em que o Governo apresenta um ponto de situação sobre o PRR constam do painel de avaliação da Comissão Europeia sobre a implementação do Mecanismo de Recuperação e Resiliência, disponível na página da instituição na internet e em constante atualização.

De acordo com os dados de Bruxelas, Portugal é o sexto país da UE que já recebeu mais verbas para implementar o seu PRR, num total de 5,14 mil milhões de euros - 4,07 mil milhões de euros em subvenções e 1,07 mil milhões de euros em empréstimos - já desembolsados por Bruxelas ao país.

O principal beneficiário é, de momento, Itália (com um total de 66,89 mil milhões de euros), seguindo-se Espanha (31,04 mil milhões de euros), França, (12,52 mil milhões de euros), Grécia (11,1 mil milhões de euros) e Roménia (6,35 mil milhões de euros).

No que toca à implementação do PRR, Portugal surge em quarto lugar na UE com uma taxa de execução de 17% devido aos 35 investimentos e 23 reformas já concretizados de um total de 284 investimentos e 57 reformas acordados com Bruxelas e que correspondem ao número global de marcos e objetivos.

Entre os Estados-membros com maior taxa de execução destacam-se atualmente Espanha (22% e 13 investimentos e 79 reformas) e França (também 22% e 21 investimentos e 17 reformas), seguidas por Itália (18% e 54 investimentos e 42 reformas).

Em Portugal, os beneficiários diretos e finais do PRR já receberam um total de 1.474 milhões de euros, cerca de 9% do total, e as candidaturas submetidas ascenderam a 149.369, segundo o último relatório de monitorização com informação reportada até 08 de fevereiro.

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