Em comunicado, a Galp adianta tratar-se da primeira fase do projeto Rovuma LNG, que compreende duas unidades de liquefação com capacidade para produzir 7,6 milhões de toneladas por ano cada, e cuja decisão final de investimento é esperada em 2019 e início de produção em 2024.

O plano de desenvolvimento inclui a proposta de construção de instalações ‘onshore’, que compreenderão duas unidades de liquefação (trains) com capacidade para produzir 7,6 milhões de toneladas por ano (mtpa) cada.

“A apresentação do plano para a primeira fase do projeto Rovuma LNG reflete o compromisso do consórcio em continuar a desenvolver os recursos de elevada qualidade descobertos da Área 4, estimados em cerca de 85 tcf de gás ‘in place’, e após a tomada de decisão referente ao projeto FLNG Coral Sul em 2017”, refere a Galp.

Os parceiros da Galp no consórcio da Área 4 incluem a Mozambique Rovuma Venture S.p.A. (uma ‘joint venture’ entre a ExxonMobil, Eni e CNPC), a KOGAS e a moçambicana Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH).

A ExxonMobil irá liderar a construção e operação dos ‘trains onshore’ e instalações relacionadas, enquanto a Eni será o operador do ‘upstream’.

O Rovuma LNG é apresentado como um projeto “de elevado relevo” na estratégia da Galp e que se enquadra na redução da intensidade carbónica do seu portefólio.

“A submissão deste plano de desenvolvimento é mais um passo relevante no desenvolvimento das descobertas em Moçambique que, devido à dimensão e qualidade dos recursos, é esperado que venha a desempenhar um papel fundamental na indústria do gás natural”, sustenta a empresa.