“Estes números colocam o ano de 2023 a caminho de um recorde absoluto na criação de empresas, um recorde que dura desde 2019, ano em que foram constituídas 49.600 novas empresas”, informou a empresa de informação empresarial, em comunicado.
O crescimento das empresas foi transversal a quase todos os setores, com destaque para os transportes (+1.761 constituições; +45%), serviços gerais (+489 constituições; +7,9%), alojamento e restauração (+485 constituições; +11%) e construção (+460 constituições; +9,4%).
Os transportes representam mais de metade (62%) do aumento total das constituições de empresas naquele período, devido ao subsetor do Transporte ocasional de passageiros em veículos ligeiros (TVDE).
Já nos setores que registaram diminuição na criação de empresas, destacam-se as atividades imobiliárias (-585 constituições; -11%), as tecnologias da informação e comunicação (-102 constituições; -3,4%) e as indústrias (-20 constituições; – 1%).
Até 30 de novembro, registaram-se 11.775 encerramentos de empresas e, no acumulado dos últimos 12 meses, este indicador atinge os 14.740 encerramentos, um registo 1% acima dos 12 meses anteriores.
A maior parte dos setores regista mais encerramentos do que há 12 meses, destacando-se as atividades imobiliárias (+ 103 encerramentos; + 9,3%), o alojamento e restauração (+89 encerramentos; +5,6%) e os serviços empresariais (+81 encerramentos; +3,9%).
Os novos processos de insolvência também cresceram (19% face ao período homólogo), num total de 1.801 até final de novembro (+285).
“A tendência de crescimento das insolvências verificou-se durante todo o ano, com exceção do mês de abril”, realçou a Informa D&B.
Quase todos os setores de atividade registaram mais insolvências, destacando-se as indústrias (+135 processos de insolvências; +47%), que representam quase metade do aumento total.
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