Nas previsões da primavera divulgadas hoje em Bruxelas, o executivo comunitário estima que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) continue a registar “uma expansão moderada”, ancorada no crescimento do investimento e do consumo privado cujo comportamento compensa parte do impacto negativo do comércio externo.

"A expansão economica deverá continuar a um ritmo moderado apesar de um contributo mais fraco das exportações líquidas" refere Bruxelas, assinalando que tal se deve do conusmo e do investimento privados.

Bruxelas estima, assim, que em 2019 a economia avance 1,7% apontando para o mesmo valor em 2020, depois de ter crescido 2,1% em 2018.

Já nas previsões de inverno (que contemplam apenas o crescimento do PIB e a inflação) a Comissão Europeia projetava que o PIB se expandisse 1,7% em 2019 e 1,7% em 2020.

Ainda que tenha mantido estas projeções inalteradas, Bruxelas continua a antecipar um abrandamento da economia mais forte do que o Governo que, no Programa de Estabilidade 2019-2023, aponta para um crescimento de 1,9% este ano e no próximo.

A economia portuguesa cresceu 2,8% em 2017 e 2,1% em 2018, com a diminuição das exportações a justificar uma parte significativa deste abrandamento.

Ainda assim “a procura interna permaneceu sólida” devido, sobretudo, ao consumo privado, com a Comissão Europeia a estimar que “o investimento e o consumo privado vão continuar a suportar o crescimento, compensando a maior parte do impacto negativo do comércio externo”.

Bruxelas refere, porém, que os mais recentes indicadores dão conta de um decréscimo da confiança dos consumidores e de alguns setores empresariais e que o cenário agora projetado tem riscos devido ao ambiente de incerteza externo.

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