Neste estudo, que auscultou 634 empresas portuguesas, o grupo concluiu que “os empregadores nacionais continuam otimistas e, para o quarto trimestre de 2021, apontam um reforço no clima de contratação positivo avançado no trimestre anterior”.

Assim, de acordo com a Manpower, a previsão “apresenta uma projeção para a criação líquida de emprego de +11%, para o período de outubro a dezembro”. Este valor corresponde à diferença entre a percentagem de empregadores que planeia aumentar a sua força de trabalho e a percentagem que planeia reduzi-la.

De acordo com um comunicado, esta projeção “representa assim uma subida de cinco e de seis pontos percentuais em relação ao trimestre anterior e ao período homólogo de 2020, respetivamente, e marca a projeção mais elevada registada desde o início da crise pandémica”.

No estudo, dos inquiridos “14% preveem um aumento da sua força de trabalho, 6% projectam um decréscimo do contingente laboral e 74% não antecipam nenhuma mudança, resultando assim numa projeção não corrigida de sazonalidade de 8%”, indicou ainda a empresa.

De acordo com a Manpower, “os empregadores de seis dos sete setores de atividade analisados preveem um crescimento do mercado de trabalho durante os próximos três meses, com apenas as empresas do setor da Restauração e Hotelaria a projectarem um decréscimo nos seus níveis de contratação”.

À imagem do que aconteceu “no trimestre anterior, é o setor das Finanças e Serviços que apresenta os planos de contratação mais fortes, com uma projeção para a criação líquida de emprego de +15%, mantendo assim o ritmo de contratações já observado no trimestre anterior”.

Segundo a Manpower, em contraciclo, está apenas o setor Restauração e Hotelaria, com uma projeção de -2%, “que representa um ligeiro decréscimo de dois pontos percentuais face ao último trimestre e ao período homólogo de 2020”.

Em termos regionais, para os próximos três meses “prevê-se um aumento nas contratações em todas as regiões de Portugal, com o Sul a registar a projeção mais otimista, de +13%, seguido do Centro, com +12%, enquanto, no Norte, as perspetivas se situam abaixo, nos +7%”.

Ainda assim, “quando comparadas com o trimestre anterior, as intenções de contratação não saem reforçadas nas três regiões”, sendo que na região Norte é mesmo “revelado um decréscimo de dois pontos percentuais”.

No último trimestre deste ano, todas as organizações, independentemente da sua dimensão, “esperam aumentar a sua atividade de contratação”, segundo o estudo.

No entanto, as grandes empresas são “as que preveem um ritmo mais forte, com uma projeção para a criação líquida de emprego de +23%, o que revela um aumento considerável de 14 e 17 pontos percentuais face ao trimestre anterior e ao mesmo período do ano de 2020, respetivamente”.

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