O défice público da zona euro aumentou, entre outubro e dezembro, para os 8,0% do Produto Interno Bruto (PIB) quer face aos 6,4% do trimestre anterior, quer aos 0,9% homólogos.
De acordo com o gabinete estatístico europeu, na União Europeia (UE) o défice agravou-se para os 7,5% do PIB, contra os 6,1% do terceiro trimestre de 2020 e os 0,8% do período entre outubro e dezembro de 2019.
Em ambas as zonas, a subida ficou aquém dos défices históricos atingidos no segundo trimestre de 2020: 12,2% na zona euro e 11,8% na UE.
O peso do défice no PIB aumentou devido a um maior crescimento das despesas, influenciada pelas políticas governamentais em resposta à pandemia de covid-19.
No quarto trimestre de 2020, todos os Estados-membros registaram um défice governamental.
Na zona euro, o peso da dívida subiu para os 98% do PIB, valor que se compara com os 83,9% do quarto trimestre de 2019 e com o de 97,2% registado entre julho e setembro de 2020.
Na UE, a dívida cresceu para os 90,7%, face aos 77,5% homólogos e aos 89,7% do trimestre anterior.
Segundo o gabinete estatístico europeu, os maiores rácios da dívida pública em relação ao PIB registaram-se na Grécia (205,6%), Itália (155,8%) e Portugal (133,6%), enquanto os menores foram observados na Estónia (18,2%), Luxemburgo (24,9%) e Bulgária (25,0%).
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.060.859 mortos no mundo, resultantes de mais de 143,8 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
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