Numa nota à imprensa que antecipa a divulgação da síntese de execução orçamental até junho pela Direção-Geral de Orçamento (DGO), o Ministério das Finanças adianta que o défice das Administrações Públicas do primeiro semestre do ano totalizou 3.075 milhões de euros, “aumentando 264 milhões de euros face a 2016″.
O ministério de Mário Centeno afirma que este aumento “reflete um acréscimo de 1.536 milhões de euros associado à antecipação dos reembolsos fiscais”, garantindo que, dado o “caráter temporário destes reembolsos, o seu efeito não terá impacto no défice final”.
No primeiro semestre, os reembolsos de IRS (Imposto sobre o Rendimento de pessoas Singulares) foram superiores em 1.114 milhões de euros perante os mesmos seis meses de 2016, um aumento de 84%, que a tutela explica com uma “maior eficiência” e rapidez no processamento da devolução dos imposto.
No IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado), os reembolsos aumentaram 403 milhões de euros na sequência da “redução do prazo médio de reembolso o qual, no regime mensal, passou de 26 para 20 dias desde o início de 2017″, afirma o ministério.
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