“Em 2017, a economia portuguesa apresentou capacidade de financiamento, o que acontece desde o final de 2012. A capacidade de financiamento da economia portuguesa cifrou-se em 1,4 por cento do PIB” – produto interno Bruto, lê-se na nota de informação estatística sobre contas financeiras nacionais.

A capacidade de financiamento de 1,4% do PIB apresentada no último trimestre de 2017 é o mesmo valor registado nos segundo e terceiro trimestres do ano passado, mas abaixo dos 1,6% do PIB registados no final de 2016 (período homólogo)

Segundo o banco central, isto é resultado da poupança financeira das sociedades financeiras, em 4,1% do PIB, e dos particulares, em 1,5% por cento do PIB, enquanto apresentaram necessidades de financiamento as administrações públicas, 3% do PIB, e as sociedades não financeiras (bancos), 1,3% do PIB.

O Banco de Portugal diz ainda que, face a 2016, houve um agravamento das necessidades de financiamento das administrações públicas e das sociedades não financeiras, de um ponto percentual em cada caso.

Nos particulares a capacidade de financiamento reduziu-se em 0,5 pontos percentuais.

Já as sociedades financeiras aumentaram a capacidade de financiamento em 2,2 pontos percentuais.

As contas financeiras nacionais evidenciam o impacto da recapitalização da Caixa Geral de Depósitos.

Sem esta operação de aumento de capital do banco público, a necessidade de financiamento das administrações públicas teria sido menor, de 0,9% do PIB, e a capacidade de financiamento das sociedades financeiras seria de 2% do PIB.

O banco central termina a afirmar que “a economia portuguesa apresentava, no final de 2017, uma posição financeira líquida face ao resto do mundo de -105,7% do PIB, que compara com -106,1 por cento do PIB no final de 2016″.

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