Escreve o jornal Público que um ano e quatro meses depois de ter sido publicado o diploma que instituiu o “Regime excecional para as situações de mora no pagamento da renda no mercado habitacional” foram apoiadas 769 famílias.

Em 16 meses, o IHRU recebeu 3309 pedidos de apoio ao pagamento de renda habitacional, relativos a 2553 famílias. 1351 candidaturas foram arquivadas, rejeitadas, indeferidas, devolvidas para reformulação ou o requerente desistiu. Há ainda 126 pedidos em avaliação.

Os empréstimos sem juros criados pelo Governo junto do IHRU-Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana ascenderam aos dois milhões de euros, onde se incluem prorrogações de apoios.

“Os principais fatores que levam ao indeferimento ou rejeição das candidaturas prendem-se com a existência de desconformidades quanto ao comprovativo da relação contratual, à quebra de rendimentos ou à declaração de honra, elementos essenciais para a atribuição do apoio”, adiantou fonte do gabinete de Pedro Nuno Santos ao jornal.

No total, 769 famílias acederam aos apoios, um número que representantes de proprietários e inquilinos consideram demasiado baixo face ao volume de contratos de arrendamento que existem.

Junho é o último mês em que estão em vigor os apoios criados pelo Governo para ajudar inquilinos com quebras de rendimentos a pagar rendas.