Do total do endividamento no final do ano passado do setor não financeiro (de 718,1 mil milhões de euros), a maior parte deve-se ao setor privado (empresas e particulares) com 406,5 mil milhões de euros, enquanto o setor público não financeiro (administrações públicas e empresas públicas) contribuiu com 311,6 mil milhões de euros.
O aumento do endividamento do setor não financeiro da economia face a 2016 resultou de um acréscimo de 3,8 mil milhões de euros no endividamento do setor público e de 3,7 mil milhões de euros no endividamento do setor privado.
Segundo o BdP, a subida homóloga do endividamento do setor público “refletiu-se no incremento do financiamento concedido pelos particulares e pelo setor financeiro”, tendo este incremento sido “parcialmente compensado pelo decréscimo do financiamento externo”.
“Ao nível do setor privado observou-se o aumento do endividamento das empresas privadas em 3,9 mil milhões de euros”, refere, explicando que este aumento se traduziu, sobretudo, no acréscimo do endividamento externo, “parcialmente compensado pela redução do financiamento do setor financeiro”.
“Relativamente aos particulares destaca-se a redução do financiamento obtido junto do setor financeiro”, acrescenta.
Comparando o valor de dezembro com o de novembro, houve uma diminuição no endividamento do setor não financeiro da economia (setor público e privado, excluindo empresas financeiras, como bancos) de 2,6 mil milhões de euros.
Para esta redução contribuiu a queda de 1,121 mil milhões de euros no endividamento do setor público, em dezembro face a novembro, e o recuo de 1,556 mil milhões de euros do endividamento do setor privado.
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