“A incerteza está a tornar-se o novo normal”, sublinhou Kristalina Georgieva, num artigo publicado no blogue do FMI antes da reunião dos ministros das Finanças do G20 que vai decorrer a 22 e 23 de fevereiro em Riade, na Arábia Saudita.
E o coronavírus Covid-19 “representa a incerteza mais premente (…) É um aviso duro de como uma recuperação económica frágil pode ser ameaçada por eventos imprevisíveis”, acrescentou.
A epidemia já fez 2.000 mortos na China e contaminou pelo menos 74 mil pessoas. Há ainda a registar cerca de 900 casos de infetados em 30 outros países e cinco mortes.
Georgieva afirmou que o FMI prevê uma forte baixa da atividade na China, seguida de uma recuperação rápida, mas advertiu que a situação pode piorar e ter consequências mais desastrosas para outros países.
Uma propagação “de longa duração e mais difícil pode levar a uma desaceleração mais acentuada e prolongada do crescimento na China”, considerou.
A diretora-geral do FMI também alertou para “um recuo persistente da confiança dos investidores” se a epidemia atingir outros países.
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