As importações subiram 20,3% e atingiram 156,6 mil milhões de dólares, um ritmo menor comparativamente aos 26,4% atingidos entre janeiro e fevereiro.

A China exportou 180,6 mil milhões de dólares, um aumento de 4%, face aos primeiros dois meses do ano, de acordo com os mesmos dados.

O aumento das exportações é um sinal positivo para a liderança chinesa, que está focada em assegurar postos de trabalho, enquanto enceta uma transição no modelo económico do país, visando tornar preponderante o consumo interno.

“A procura do exterior parece ter-se fortalecido”, afirmou Julian Evans-Pritchard, da consultora Capital Economics, num relatório.

“Por outro lado, há sinais de que o aumento das importações, sustentando pela aceleração da economia chinesa, parece estar a abrandar”, acrescentou.

O excendente chinês contraiu 20%, em termos homólogos, para 23,9 mil milhões de dólares.

A balança comercial com a União Europeia registou agora um excedente de 7,7 mil milhões, a favor da China.

Com os Estados Unidos, a vantagem chinesa na balança comercial fixou-se em 17,7 mil milhões.

Na quarta-feira, o presidente norte-americano, Donald Trump, removeu uma potencial ameaça para as exportações chinesas, ao afirmar que não vai rotular a China de manipulador de moeda.

Na campanha eleitoral, Trump tinha prometido penalizar as importações chinesas.