Num comunicado hoje divulgado, a ATP — Associação Têxtil e Vestuário de Portugal precisa que o setor exportou 529 milhões de euros em julho, mais 3% face ao mesmo mês de 2023, continuando “a demonstrar a sua capacidade de adaptação e resiliência, mesmo num contexto global desafiante”.
A associação refere que este aumento foi “acompanhado por uma expansão de 12% na quantidade exportada, para 43.372 toneladas, evidenciando um mês de forte atividade produtiva e exportadora”.
Em relação à diminuição do valor das exportações, a ATP afirma que “este cenário reflete desafios em mercados tradicionais, como Espanha e Itália, que registaram quebras no valor e volume transacionado”, sublinhando que, “no entanto, em mercados estratégicos como os EUA, foi possível aumentar as oportunidades de negócio, tendo aumentado as exportações 5% em valor e 4% em quantidade”.
“O reforço de Marrocos enquanto alternativa a Portugal para produção a preços mais competitivos é confirmada pelos resultados das exportações para aquele destino que aumentaram 15% em valor e 18% em quantidade”, afirma a ATP.
A associação acrescenta que “a Turquia tem também vindo a conseguir maior destaque nas importações europeias e Portugal não é exceção, tendo as importações de produtos desta origem subido 44% em valor e 93% em quantidade”.
Por outro lado, e considerando os dados disponibilizados pelo Eurostat, Portugal tem vindo a reforçar a sua quota de mercado na maioria dos países da União Europeia, incluindo em “importantes e maduros mercados” como é o caso da Itália.
A associação sublinha ainda que “as importações de matérias-primas, essenciais para a produção de têxteis e vestuário em Portugal, aumentaram significativamente em julho, registando uma subida de 40% em quantidade, refletindo a preparação do setor para intensificar a produção e atender à procura internacional, dando sinais de uma retoma há muito esperada”.
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