A compra de livros, mochilas e cadernos para o próximo ano letivo vai custar, em média, mais 22% do que no ano passado e mais 7% do que há dois anos.

Em 2017, um inquérito idêntico realizado pela mesma entidade (Observador Cetelem) dava conta de que as famílias portuguesas deveriam gastar, em média, 399 euros com o regresso às aulas, e em 2016 uma média de 455 euros.

O estudo, feito com base num inquérito realizado a 600 pessoas, indica ainda que um terço dos portugueses admite gastar até 500 euros e que para 7% as despesas escolares podem ultrapassar os 750 euros.

Os resultados apontam ainda que, “devido a uma perspetiva mais realista ou por falta de planeamento”, 35% dos pais com filhos em idade escolar ainda não tem ideia de quanto irá gastar este ano.

O número de inquiridos com crianças em idade escolar acima dos cinco anos registou, este ano, uma quebra face aos anos anteriores.

Em 2018, 35% dos inquiridos referiram ter filhos com mais de cinco anos, sendo que em 2017 essa percentagem chegava aos 40%.

O valor é, no entanto, superior a que costumava ser entre 2012 e 2015, quando ficava abaixo dos 30%.

No ano letivo que terminou, os manuais escolares foram gratuitos para os alunos do 1.º ciclo das escolas públicas e, este ano (2018-2019), serão gratuitos até ao 6.º ano de escolaridade.

No ano letivo 2019-2020, o programa de gratuitidade deverá ser alargado a mais níveis de ensino público.