Segundo o relatório “Taxing Wages” hoje publicado pela OCDE, no ano passado, o peso do IRS e das contribuições para a Segurança Social nos salários foi em média de 41,3%, mais 0,06 pontos percentuais do que um ano antes.

Portugal encontra-se assim num grupo de sete países (Portugal, Suécia, Turquia, Noruega, Coreia, Nova Zelândia e Austrália) onde houve aumento da carga fiscal sobre o trabalho, contra a tendência da grande maioria dos restantes 29 países onde esta desceu.

Na Colômbia, o peso da fiscalidade nos salários manteve-se.

No conjunto da OCDE, a fiscalidade sobre os salários era em média de 34,6% em 2020, menos 0,39 pontos percentuais do que em 2019, numa descida que, segundo a organização, reflete o impacto das medidas adotadas pelos países durante o contexto da crise da covid-19.