O aviso foi expresso em comunicado após uma visita de uma missão do FMI à capital argentina, Buenos Aires.

Segundo a missão, o ajuste fiscal necessário para reequilibrar as contas públicas não é viável.

O novo Governo da Argentina, do Presidente Alberto Fernández, assumiu a falta de capacidade do país para enfrentar a dívida, a menos que recupere um crescimento económico mínimo.

Em finais de dezembro, a dívida bruta da Argentina ascendia a 323.177 milhões de dólares (299.027 milhões de euros).

Há dois anos, durante o Governo do Presidente Mauricio Macri, e após a crise económica estalar no país, o FMI aprovou um resgate financeiro para a Argentina de 56.300 milhões de dólares (52.093 milhões de euros), dos quais entregou até agora 44.000 milhões de dólares (40.711 milhões de euros).

O Governo argentino prevê concluir o processo de renegociação da dívida externa em finais de março, um prazo considerado demasiado ambicioso pelos analistas depois de, em particular, a província de Buenos Aires ter adiado por três meses o pagamento de uma obrigação de 250 milhões de dólares (231 milhões de euros) ao não conseguir 75% da adesão dos obrigacionistas.

As mais recentes projeções do FMI, de há três meses, indicavam que a contração económica na Argentina se atenuava dos 3,1%, de 2019, para 1,3%, em 2020.

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