Na nota, publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o grupo adianta que “aprovou, no dia 20 de agosto de 2021, o pagamento de dividendos, a título de adiantamento sobre lucros, no valor de 0,25 euros por ação”, sendo que “os dividendos se encontram a pagamento a partir do dia 16 de setembro de 2021”.

“Informamos ainda que, a partir do dia 14 de setembro de 2021 (inclusive), as ações serão transacionadas na Euronext Lisbon sem conferirem direito ao dividendo (‘ex-dividend’) e que a ‘record’ date é a 15 de setembro de 2021”, referiu a Galp, salientando que “os dividendos serão pagos através da Central de Valores Mobiliários, sendo o agente pagador o Banco Santander Totta, S.A.”.

A Galp anunciou, em junho, que iria pagar um dividendo base de 50 cêntimos por ação nos próximos anos, a que se juntará uma componente variável adicional, calculada em função dos resultados.

Segundo a atualização do plano estratégico até 2025, “a remuneração acionista considera um dividendo base de 50 cêntimos por ação e uma componente variável adicional, que será distribuída na medida em que o rácio de dívida líquida para EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) fique abaixo de 1,0x, com o total de distribuição”.

O dividendo base deverá ser pago em duas tranches anuais, existindo lugar ao pagamento da parcela variável, esta será paga uma vez por ano juntamente com a segunda parcela do dividendo base, após a aprovação na assembleia-geral, segundo o comunicado divulgado na CMVM.

Já em relação ao atual exercício, a Galp informa que, “com base nesta estrutura de remuneração e nos pressupostos atuais da empresa, relativamente ao exercício de 2021, a Galp planeia distribuir um dividendo intercalar no terceiro trimestre, antevendo a existência de uma componente variável a ser paga juntamente com o restante base no próximo ano”.

No ano passado, foram distribuídos 580,5 milhões de euros pelos acionistas da Galp Energia, correspondente a 0,70 euros por ação.

A Galp registou um lucro de 140 milhões de euros no segundo trimestre do ano, o que fez a empresa fechar o semestre a lucrar 166 milhões, segundo os resultados comunicados à CMVM.

Este lucro de 166 milhões contrasta com os prejuízos (22 milhões) que a empresa tinha tido no primeiro semestre de 2020.

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