"Foram apresentadas duas novas linhas de seguros de crédito, uma orientada para a área do financiamento do importador, na ordem dos 100 milhões de euros. Uma linha que vimos trabalhando para garantir a competitividade das exportações nacionais para alguns países fora da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE)", disse Eurico Brilhante Dias.

Segundo o governante, aquele "fundo", no âmbito do Programa "Internacionalizar", "posiciona Portugal ao lado de outros parceiros, inclusive europeus (França, Itália, por exemplo)", com "um fundo público para coinvestir com outros fundos internacionais como os soberanos e outros internacionais de gestão de risco do país".

O "Internacionalizar" visa acompanhar e auxiliar os setores privado e público numa estratégia para aumentar o peso das exportações nacionais no Produto Interno Bruto (PIB) e captar maior volume de investimentos diretos a entidades estrangeiras.

"Outra linha para financiamento de seguros de caução - adiantamento e caução, fundamentalmente na área das obras e infraestruturas -, um instrumento muito importante para garantirmos competitividade em concursos internacionais das empresas de projeto, arquitetura e também construção civil", continuou o secretário de Estado.

Brilhante Dias anunciou ainda medidas complementares como "o aumento de capital da Sociedade Financeira do Desenvolvimento (SOFID)", entre outras, nomeadamente para o mercado moçambicano, e sublinhou a intenção governamental de alargar, em 2019, o programa nacional, já previsto, de "capacitação e formação para a internacionalização" com vista ao alargamento e consolidação da base exportadora de Portugal.

A reunião do CEIE, presidida por António Costa e que conta com a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) e representantes de diversas organizações do setor empresarial privado, decorreu nas instalações provisórias do Terreiro do Paço, Lisboa.