“O Conselho de Ministros tomou a decisão de conclusão do processo de privatização a Efacec, depois de 14 meses de processo, tendo concluído pela seleção do Grupo DST para a compra da participação na Efacec”, precisou o secretário de Estado das Finanças, João Nuno Mendes, em conferência de imprensa, em Lisboa.

O governante salientou que, na sequência desta decisão, o Grupo DST fará um aporte financeiro para reforçar os capitais próprios da Efacec de 81 milhões de euros.

A operação, precisou João Nuno Mendes, envolverá uma pré-capitalização a ser realizada pela Parpública e financiamento por parte do Banco de Fomento, o que, referiu, “permitirá ao Estado português reaver um conjunto de garantias de Estado que tinham sido prestadas ao longo destes dois anos a financiamentos bancários concedidos à Efacec” e que são na ordem dos 115 milhões de euros.

Desta forma, acentuou, após a assinatura do contrato de venda e na sequência do período de reestruturação da empresa, o Estado poderá manter nesta fase inicial uma participação na Efacec de até 25%.

“Após a assinatura do contrato de venda irá decorrer um período de reestruturação dos capitais próprios da empresa da qual poderá resultar, em virtude da pré-capitalização a ser feita pela Parpública, uma participação para o Estado português de até 25% na Efacec, nesta fase inicial”, salientou o secretário de Estado, destacando que “o Estado não pagou qualquer valor pela nacionalização da participação na Efacec”.

No final do Conselho de Ministros, o secretário de Estado das Finanças, João Nuno Mendes, disse ainda que a proposta do Grupo DST era a melhor, referindo que a minuta final aprovada “permite acautelar os interesses do Estado”, considerando também a situação financeira da Efacec.

A Efacec é uma empresa dos setores da energia, engenharia e mobilidade.