“O presidente do Governo comprometeu-se a isentar os bombeiros voluntários dessa tributação, o que nos resolve um problema importantíssimo”, disse Martinho Freitas, após uma audiência com o chefe do executivo regional, o social-democrata Miguel Albuquerque.
O responsável da Federação de Bombeiros da Região Autónoma da Madeira realçou que a medida entra em vigor já este ano e abrange cerca de 500 operacionais.
Martinho Freitas explicou que o pagamento de 10% de IRS sobre as ajudas compensatórias pelo serviço voluntário foi retomado ao nível nacional em 2011, na sequência da crise económica e financeira, e agravado a partir de 2016.
A Federação de Bombeiros da Madeira, que representa a totalidade das corporações da região – sete voluntários e três municipais -, informou, por outro lado, que o executivo concordou em avançar com a revisão do modelo de financiamento, prometendo atuar junto da Vice-Presidência e da Secretaria da Saúde (que tutelam as finanças e a proteção civil) e da Associação de Municípios da Madeira.
“O modelo de financiamento foi posto em prática em 2008, mas atualmente está desatualizado”, realçou Martinho Freitas, lembrando que anualmente o governo atribui cerca de 1,9 milhões de euros distribuídos pelas sete corporações de bombeiros voluntários.
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