Em comunicado, a Administração Nacional de Informação e Telecomunicações, que está sob a tutela do Departamento do Comércio, justificou com motivos de “segurança nacional” a sua recomendação à Comissão Federal de Comunicações, uma agência independente, encarregue de tomar a decisão final.
“Depois de uma significativa interação com a China Mobile, as preocupações sobre o aumento de riscos para a ordem pública e segurança nacional não foram dissipadas”, afirmou em comunicado David J. Redl, o vice-secretário para as Comunicações e Informação do Departamento de Comércio.
Com cerca de 900 milhões de usuários, a China Mobile solicitou em 2011 uma licença para operar nos EUA.
A Administração de Donald Trump anunciou, no mês passado, taxas alfandegárias de 25% sobre um total de 50.000 milhões de dólares de importações oriundas da China, numa retaliação contra a falta de proteção dos direitos de propriedade intelectual das empresas norte-americanas no país asiático.
Washington acusa Pequim de exigir às empresas estrangeiras que transfiram tecnologia para potenciais concorrentes chinesas, em troca de acesso ao mercado chinês.
Trump ameaça ainda limitar os investimentos chineses nos EUA.
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