Na sua primeira conferência de imprensa nestas funções, realizada na sede do grupo em Wolfsburg, Alemanha, Diess disse que iria “analisar os diferentes ativos” da carteira da Volkswagen, que incluem a Renk e a MAN Diesel, para determinar se é “imperioso conservá-los”.

O novo líder do grupo automóvel afirmou ainda que a reestruturação vai passar pela concentração em marcas fortes, tendo ainda frisado que decidiu criar seis unidades operacionais e apostar na China.

O gestor explicou também que as marcas do conglomerado vão organizar-se em três grupos.

O primeiro, incluirá a Volkswagen, Skoda, Seat, os veículos industriais ligeiros e os serviços de mobilidade. O segundo, integrará a Audi e o terceiro abrangerá a Porsche, Bentley, Bugatti e mais lá para a frente a Lamborghini.

O critério para estabelecer esta categoria de marcas tem a ver com “o preço dos veículos”, disse o novo presidente do construtor automóvel.

O grupo Volkswagen está a preparar também a entrada em bolsa do negócio de camiões e autocarros através da Volkswagen Truck and Bus, tendo de transformar a empresa em sociedade anónima e, posteriormente, em sociedade europeia.

A entrada em bolsa irá aumentar as possibilidades de se financiar no mercado de capitais para que os investimentos sejam “mais flexíveis no futuro”, bem como “acelerar a rentabilidade do negócio”, salientou o novo presidente do grupo alemão.