O IPC, principal indicador da inflação, subiu 1,7% em termos anuais homólogos, menos duas décimas comparativamente a outubro, ficando abaixo da previsão de 1,8%.

Trata-se do décimo mês consecutivo que o IPC da segunda economia mundial cresce a uma taxa inferior a 2%, sinalizando uma inflação mais ligeira do que a meta definida por Pequim de manter essa taxa em torno dos 3% no final do corrente ano.

Sheng Guoqing, do Gabinete Nacional de Estatísticas da China, atribuiu o abrandamento do IPC a uma queda nos preços dos alimentos que se revestem de um grande peso no cálculo do indicador da inflação.

Os preços dos alimentos diminuíram 1,1% em novembro, em termos anuais, mais 0,7 pontos percentuais comparativamente ao declínio registado em outubro.

Os preços da carne de porco, por exemplo, caíram 9%, travando a subida do IPC em 0,25 pontos percentuais.

Em termos mensais, os preços dos alimentos diminuíram 0,5%, com os da carne de porco ou dos legumes frescos a caírem devido ao excesso de oferta. Em contrapartida, os preços da carne de vaca, borrego, ovos ou fruta aumentaram graças ao impulso de uma crescente procura.

Os preços de outras componentes do cabaz excluindo alimentos subiram em novembro tanto em termos anuais como mensais.

O Gabinete Nacional de Estatísticas da China também publicou hoje o Índice de Preços ao Produtor referente a novembro. O principal indicador da inflação no setor grossista, subiu 5,8% em termos anuais, mas ficou abaixo do crescimento de 6,9% registado em outubro.