“Nesta primeira fase, o programa Relançar quer sensibilizar governantes, empresários e a opinião pública para a necessidade de implementação de medidas imediatas que devolvam ao setor do investimento imobiliário a necessária confiança, atratividade e segurança”, explicou, em comunicado, a associação.

Citado no mesmo documento, o vice-presidente executivo da APPII, Hugo Santos Ferreira, defendeu ser necessário preparar uma “estratégia global e integrada de retoma da economia”, bem como acionar outras medidas de apoio para a retoma da atividade económica.

Este programa, que se baseia no manifesto dos 200 investidores imobiliários associados na APPII, contém preocupações e propostas para relançar a economia “de forma célere”.

Entre as principais medidas avançadas no manifesto encontram-se o relançamento dos programas ‘golden visa’ e regime do residente não habitual para captação de investimento estrangeiro, o encurtamento dos prazos de licenciamento camarário, a redução da taxa de IVA na construção nova, de modo a viabilizar projetos orientados para a classe média, bem como o fim do adicional ao IMI na habitação, que defendem ser “uma das maiores contradições atuais da política fiscal”, uma vez que representa uma dupla tributação para as empresas que querem investir.

“O setor imobiliário já provou ser um dos primeiros setores capazes de se reerguer após uma crise e, com ele, espera-se um efeito positivo nos demais setores de atividade. Estendendo-se ao turismo, comércio, indústria, construção e muitos outros, até à total recuperação da economia e do emprego”, acrescentou Hugo Santos Ferreira.

Fundada em 1991, a APPII é uma associação privada sem fins lucrativos, que representa as empresas de promoção e investimento imobiliário que atuam em Portugal.

Dos seus 200 associados, metade são empresas estrangeiras.

Segundo os dados avançados pela associação, este setor é responsável por 15% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.

Portugal contabiliza pelo menos 1.424 mortos associados à covid-19 em 32.700 casos confirmados de infeção, conforme revelou o último boletim diário da Direção-Geral da Saúde (DGS), referente a segunda-feira.

Relativamente a domingo, há mais 14 mortos (+1%) e mais 200 casos de infeção (+0,6%).