“No que respeita à sua história e ao seu prestígio, o Banco de Portugal está entre as maiores instituições públicas. Reafirmando aquilo que disse há um ano, lembro que o elevado reconhecimento e a enorme reputação de uma instituição como o Banco de Portugal são realidades efémeras, nunca são conquistas adquiridas”, disse Mário Centeno, na tomada de posse dos novos vice-governadores, Elisa Ferreira e Máximo dos Santos, em Lisboa.

Para o governante, o Banco de Portugal terá de saber “responder por essa responsabilidade” e será a sociedade portuguesa que saberá “reconhecer o mérito do Banco de Portugal pelo trabalho que realize”.

No campo da supervisão bancária, o governante considerou que “os cidadãos esperam do Banco de Portugal uma atividade fiscalizadora e sancionatória proativa, intensa, rigorosa e exigente” e que seja “ativo na prevenção e diminuição dos riscos financeiros”.

Para Centeno, o Estado atribuiu ao Banco de Portugal as “melhores condições para que este exerça as suas funções”, ao dispor “de amplos poderes, de extensos recursos financeiros públicos e (..) de um estatuto jurídico distinto do da generalidade das entidades públicas”, pelo que cabe a este executar as suas responsabilidades com eficácia e responsabilidade.

Elisa Ferreira e Máximo dos Santos tomaram hoje posse como vice-governadores e Ana Paula Serra e Luís Laginha de Sousa como administradores do Banco de Portugal, numa cerimónia no salão Nobre do Ministério das Finanças em que estiveram presentes o governador do banco central, Carlos Costa, e o ministro das Finanças, Mário Centeno.

Na cerimónia, apenas falaram Elisa Ferreira, em nome dos empossados, e Centeno, uma vez que lhe cabe dar posse aos membros do Conselho de Administração do Banco de Portugal.

Esta tomada de posse contou com a presença dos principais responsáveis no setor bancário, caso dos presidentes da Caixa Geral de Depósitos, Paulo Macedo, do BCP, Nuno Amado, do Novo Banco, António Ramalho, assim como Sérgio Monteiro, o responsável no Fundo de Resolução pela venda do Novo Banco.

Também a presidente da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários, Gabriela Figueiredo Dias, e do Tribunal de Contas, Vítor Caldeira, estiveram presentes.

Não houve declarações à margem aos jornalistas.

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