De acordo com os dados disponíveis na página do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), para a diminuição do desemprego registado, face ao mês homólogo de 2017, contribuíram todos os grupos de desempregados, com destaque para os homens (-21,2%), os adultos com idades iguais ou superiores a 25 anos (-18,1%), os inscritos há um ano ou mais (-21,2%), os que procuravam novo emprego (-18,7%) e os que possuem como habilitação escolar o 1.º ciclo básico (-21,7%), e ainda ensino secundário(-17,1%).
De acordo com a série longa do IEFP, é preciso recuar quase 16 anos (até agosto de 2002) para encontrar um número mais baixo do que o apurado para o mês de maio.
O desemprego jovem teve um decréscimo homólogo de 25,9% (menos 12,3 mil pessoas) e uma diminuição em cadeia de 10,3% (menos 4 mil pessoas), situando-se nos 35 mil jovens.
O desemprego de longa duração recuou 21,2% na comparação homóloga, com um decréscimo de 46,4 mil pessoas inscritas há mais de 12 meses nos centros de emprego, e ficou nas 172,5 mil pessoas (menos 5,6% face ao mês de abril).
A redução homóloga foi transversal a todas as regiões do país, com destaque para os decréscimos de 22,2% no Algarve e Alentejo.
O desemprego diminuiu em todos os setores de atividade, com a maior redução homóloga a registar-se mais uma vez no setor da construção, onde o desemprego recuou 28,2% (menos 10,6 mil pessoas).
A diminuição do desemprego na construção teve um contributo de 15% para diminuição homóloga do número de desempregados à procura de novo emprego.
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