Segundo os dados divulgados pelo IEFP, na comparação com o mês de maio, o número de desempregados registou uma redução de 3,3%, ou seja, menos 14.085 inscritos.
A redução homóloga de 18,3% em junho (correspondente a menos 93.453 desempregados) segue-se à queda de 19,2% em maio e de 19,9% em abril, que tinha sido a maior quebra homóloga desde que há registo (1989) e colocou o desemprego registado ao nível de janeiro de 2009.
Para a diminuição do desemprego em junho face a igual mês do ano passado, contribuíram todos os grupos, com destaque para os homens (menos 20,5%), os adultos mais velhos, com idades iguais ou superiores a 25 anos (menos 17,5%), os inscritos há menos de um ano (menos 21,7%), os que procuravam novo emprego (menos 18,2%) e os que possuem como habilitação escolar o 3.º ciclo do ensino básico(menos 20,7%).
Segundo o IEFP, o desemprego afetava em junho 44.424 jovens (com menos de 25 anos), o que representa uma redução homóloga de 24% (menos 14.049 jovens) e uma quebra mensal de 6,1% (menos 2.911 jovens).
O número de desempregados de longa duração foi de 212.933 no mês de junho, diminuindo 14,7% em relação ao mês homólogo (menos 36.585 pessoas) e 2,7% em termos mensais (menos 5.893 pessoas).
A nível regional, comparando com junho de 2016, o desemprego diminuiu em todas as regiões do país, e o IEFP destaca o Algarve e o Alentejo com as descidas percentuais mais acentuadas, de respetivamente 29,6% e 20,8%.
Em relação ao mês anterior, o desemprego diminuiu em todas as regiões, com o Algarve a apresentar a descida percentual mais elevada, de 13,2%.
O IEFP refere ainda 24.663 ofertas de emprego no final de junho, representando um acréscimo de 1,5% face ao mês anterior e de 12,2% na comparação com igual período de 2016.
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