O número de beneficiários do subsídio de desemprego foi de 150.807 em dezembro, menos 14,4% tendo em conta o período homólogo e mais 1,7% face a novembro, de acordo com os dados do Instituto de Informática do Ministério do Trabalho e da Segurança Social.

Por sua vez, o subsídio social de desemprego inicial abrangeu 8.385 indivíduos, revelando um decréscimo de 26,7% face a dezembro de 2016 e uma subida de 10,4% relativamente ao mês anterior.

O número de desempregados com subsídio social de desemprego subsequente foi de 24.471, uma descida homóloga de 29,7% e de 1,9% relativamente a novembro.

O valor médio do subsídio em dezembro foi de 470,38 euros, mais 4,6% face ao mesmo mês de 2016 e mais 1% face a novembro.

Segundo os dados, a medida extraordinária de apoio aos desempregados de longa duração abrangeu 2.458 indivíduos, ou seja, menos 146 comparando com novembro e uma redução de 756 indivíduos comparando com o mesmo mês do ano anterior.

Analisando as prestações de desemprego por idades e, em comparação com o período homólogo, verificou-se um decréscimo no processamento na maioria dos grupos etários, mais notório nas idades entre 45 e 54 anos (menos 21,7%) e no grupo de indivíduos com 24 ou menos anos (menos 20,5%).

De acordo com os dados do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) também divulgados hoje, o número de desempregados inscritos nos centros de emprego foi de 403.771 em dezembro, menos 16,3% face a igual mês de 2016, sendo o valor mais baixo desde outubro de 2008.

Quanto aos subsídios por doença, as estatísticas da Segurança Social revelam que foram processados 129.950 em dezembro, um aumento da ordem dos 69% face ao mesmo mês do ano anterior, quando foram registados 76.905 subsídios de doença.

Segundo o Gabinete de Estratégia e Planeamento do Ministério, este aumento justifica-se com o facto de ter existido “um processamento extraordinário em novembro de 2016 que contabilizou antecipadamente pagamentos que, em circunstâncias normais, teriam sido pagos só no mês seguinte, o que levou a uma redução do número de processamentos de dezembro de 2016”.

Por sua vez, comparando com o mês anterior, houve uma descida de 7,2% no número de subsídios por doença.

Os dados mostram que a atribuição do subsídio ao sexo feminino representa 60,3% do total.