O primeiro partido a formalizar este adiamento foi o PSD, que acusou o Governo de "incapacidade" e "desrespeito pelo parlamento" e marcou a reação para as 11:30 de sábado na sede nacional.

O CDS-PP também decidiu não comentar já a proposta orçamental, tendo marcado para as 12:00 uma conferência de imprensa da presidente, Assunção Cristas, na sede do partido, em Lisboa.

Pelo PS, será o próprio secretário-geral, António Costa, a pronunciar-se sobre o documento, no seu discurso inicial - que será aberto à comunicação social - na reunião da Comissão Nacional, que começa pelas 15:00 em Coimbra.

BE, PCP e Verdes reagem também no sábado na Assembleia da República, a partir das 10:30.

O vice-presidente da bancada do PSD António Leitão Amaro disse que a hora tardia a que deu entrada o documento na Assembleia da República "é um sinal de má memória e de orçamentos de má memória", numa referência implícita ao Orçamento de Estado para 2011 do Governo de José Sócrates, entregue pelo ministro das Finanças Teixeira dos Santos também depois das 23:00 no parlamento.

Nessa altura, além da hora tardia, a 'pen' em que o Governo entregou o documento não continha o relatório, mas apenas a proposta de lei e os mapas, o que levou os partidos da oposição a acusarem o executivo de falhar o prazo legal de 15 de outubro.

O Ministério das Finanças tinha marcado para as 22:00 a apresentação da proposta de Orçamento do Estado para 2018 (OE2018), no Terreiro do Paço, em Lisboa, com entrega prévia no parlamento.

"A conferência de imprensa para apresentação da proposta do Orçamento do Estado para 2018 decorre hoje, às 22:00 horas, no Salão Nobre do Ministério das Finanças. A apresentação será feita pelo ministro das Finanças, Mário Centeno, e respetivos secretários de Estado", informou à tarde o gabinete do Terreiro do Paço.

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