A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), que publicou hoje esta estatística, assinalou num comunicado que a progressão da atividade se mantém fraca desde o primeiro trimestre de 2022, altura em que começou a invasão russa da Ucrânia.

Entre os países do G7, os ganhos mais fortes do PIB entre janeiro e março registaram-se no Canadá, com 0,6% (contra 0,0% entre outubro e dezembro), em Itália, com 0,5 % (contra -0,1%) e no Japão, com 0,4% (contra 0,0%).

Nos Estados Unidos, a atividade aumentou 0,3%, mas foi inferior ao acréscimo de 0,6% do último trimestre de 2022.

Na Alemanha, que tinha sofrido um declínio de 0,5% entre outubro e dezembro, o PIB estagnou no primeiro trimestre de 2023.

A França, por outro lado, saiu da estagnação do último trimestre de 2022 com um aumento de 0,2% entre janeiro e março.

A zona do euro também registou uma evolução ligeiramente positiva, passando da estagnação nos últimos três meses do ano passado para um aumento de 0,1% entre janeiro e março.

Entre os países da OCDE para os quais existem dados disponíveis, Portugal foi o que registou o maior crescimento no primeiro trimestre (1,6%), seguido da Colômbia (1,4%), do México (1,3%) e da Finlândia (1,1%).

No outro extremo da escala, a Irlanda registou uma queda de 2,7%.