Às 11:15 TMG (mais uma hora em Lisboa), o contrato de futuros do TTF, considerado a referência europeia do gás natural, estava a ser negociado a 37,69 euros por megawatt hora (MWh), pouco depois de ter subido 13% e atingido o nível mais alto do ano, a 38,70 euros.

“Há problemas operacionais na plataforma Sleipner Riser”, um ponto de ligação do gasoduto submarino Langeled que liga a unidade de processamento de gás de Nyhamna, no oeste da Noruega, ao terminal de Easington, no centro-leste do Reino Unido, disse à AFP Randi Viksund, diretora de comunicação do operador norueguês Gassco.

“São necessárias reparações. Em consequência disso, Langeled foi fechado, o que levou a reduções no sistema” de distribuição de gás, acrescentou.

A redução nos volumes foi de 29,7 milhões de m3 no domingo e deverá ser de 56,7 milhões de m3 hoje.

“Não há entregas para Easington”, precisou Viksund, mas as de St. Fergus na Escócia não foram afetadas.

Na sequência da guerra na Ucrânia, a Noruega tornou-se o principal fornecedor de gás natural da Europa, que reduziu a sua dependência energética da Rússia.

O TTF está atualmente no nível mais alto desde dezembro de 2023. Os preços, no entanto, permanecem bem abaixo dos que foram registados logo após a invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022.

“Estamos a trabalhar num plano para reparar os estragos” na plataforma Sleipner Riser, indicou Randi Viksund.