“No primeiro trimestre de 2024, a taxa de variação homóloga do IPPI [Índice de Preços na Produção Industrial] foi -2,1%, 1,5 pontos percentuais superior à registada no quarto trimestre de 2023”, refere o INE num destaque hoje publicado.
Nos três meses analisados, o agrupamento dos bens de consumo foi o único com uma subida, de 2,9% e um contributo de 1,0 pontos percentuais (p.p.), enquanto os bens intermédios caíram 7,7% e a energia 1,1%, originando contributos de -2,8 p.p. e de -0,2 p.p., respetivamente.
Apenas no mês de março, o IPPI caiu 1,4% em termos homólogos e, embora continue no negativo, acelerou face aos -2,5% de fevereiro — tendo o INE revisto em baixa este valor em 0,2 p.p.
“Para esta evolução foram determinantes os agrupamentos de energia e dos bens intermédios, cujas taxas de variação passaram de, respetivamente, -3,0% e -7,8% em fevereiro para 0,7% e -6,5% em março, originando conjuntamente contributos de -3,3 p.p. em fevereiro e -2,3 p.p. em março”, explica o INE no documento hoje divulgado.
Sem o agrupamento da energia, a quebra homóloga do índice agregado foi de 1,9% em março, contra -2,4% em fevereiro.
O INE regista que a secção das indústrias transformadoras “voltou a dar o contributo mais significativo para a variação do índice total”, tendo a sua variação de -1,9% contribuído com -1,7 pontos percentuais, contra -2,6% e -2,4 p.p. em fevereiro.
Já o índice da secção de eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio subiu 3,8% e teve um contributo de 0,3 p.p. (-0,7% e -0,1 p.p. no mês precedente).
Em termos mensais, os preços na produção industrial tiveram uma variação nula em março, contra -1,1% no mesmo mês de 2023 e contra uma subida de 0,4% em fevereiro.
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