Um cliente com um empréstimo no valor de 150 mil euros a 30 anos, indexado à Euribor a seis meses e com um ‘spread’ (margem de lucro do banco) de 1%, passou a pagar a partir deste mês 447,01 euros, o que se traduz em menos 72 cêntimos face à última revisão (em agosto).
Já no caso de um empréstimo nas mesmas condições (valor e prazo de amortização), mas indexado à Euribor a três meses, o cliente passou a pagar 444,85 euros, menos 65 cêntimos do que pagava desde novembro.
Estes valores foram calculados tendo em conta as médias da Euribor no mês de janeiro, tendo sido a seis meses de -0,527% e a três meses de -0,560%.
Desde final de 2021 que acabaram as moratórias do crédito das famílias, que foram um importante ‘folga’ para as famílias nos momentos mais agudos da crise da pandemia da covid-19.
As taxas Euribor são o principal indexante em Portugal nos contratos bancários que financiam a compra de casa. A Euribor a seis meses é a mais usada, seguida da taxa a três meses.
Desde 2015 que as taxas de juro estão em terreno negativo. Contudo, face à perspetiva de alteração da política monetária, com eventual aumento das taxas de juro diretoras, é possível que as taxas Euribor subam ligeiramente e com elas a prestação dos contratos de crédito à habitação.
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