Os jovens até aos 35 anos representaram 54% dos novos empréstimos à habitação concedidos em agosto, sendo este o primeiro mês desde janeiro em que a maioria destes créditos se concentrou naquela faixa etária.
O crédito à habitação em Portugal em percentagem do PIB quadruplicou entre 1970 e 2022, sendo que menos de 5% das famílias esgotam mais de 40% do seu rendimento disponível nos encargos com a casa, contra 9% na União Europeia.
A Associação Portuguesa de Bancos (APB) considera que os bancos "não têm tido muitos lucros", porque é preciso avaliar a rentabilidade do capital, e que a dificuldade de acesso a crédito à habitação se deve a fatores externos.
Os bancos que aderirem à garantia pública no crédito à habitação a jovens terão um limite ao montante garantido que poderão emprestar, podendo posteriormente pedir um reforço, segundo a última versão da portaria a que a Lusa teve acesso.
Os jovens que poderão beneficiar da garantia pública no crédito à habitação ainda terão de aguardar mais algumas semanas, pois está atrasada a regulamentação da medida, segundo fontes ligadas ao processo contactadas pela Lusa.
A garantia pública nos créditos à habitação a jovens ainda espera a regulamentação necessária para ser posta em prática e deve, segundo o projeto de portaria a que a Lusa teve acesso, durar até final de 2026.
A taxa Euribor subiu hoje a três e a 12 meses e desceu a seis meses face a terça-feira e as médias de janeiro voltaram a cair nos três prazos, mas menos acentuadamente do que em dezembro.
A taxa de juro média anual implícita nos contratos de crédito à habitação foi de 3,612% em 2023, contra 1,084% no ano anterior, tendo a prestação média subido 94 euros (35,3%), para 362 euros, anunciou hoje o INE.
O valor total do crédito à habitação era de 99,1 mil milhões de euros em novembro, menos um 1% em termos homólogos, mas um aumento ligeiro em cadeia, segundo dados do Banco de Portugal.
As taxas Euribor já terão atingido o pico este ano, ainda que abaixo dos recordes de 2008, e deverão recuar ao longo de 2024, aliviando um pouco o esforço de quem paga crédito ao banco, segundo analistas contactados pela Lusa.
Até 31 de março de 2024, pode pedir ao seu banco que fixe a prestação do crédito durante 24 meses. O Banco de Portugal explica-lhe como pode usufruir desta medida.
O presidente do BPI considerou hoje que devem aderir ao regime que permite fixar a prestação do crédito à habitação apenas os clientes com dificuldades pois, apesar do alívio imediato, há um agravamento no valor total pago pelo crédito.
A Associação Portuguesa de Bancos e a Deco consideram que facilita o acesso ao crédito à habitação a recomendação do Banco de Portugal que alivia o teste de 'stress' que os bancos fazem aos clientes.
O Governo estima gastar, no próximo ano, 200 milhões de euros com a bonificação dos juros do crédito à habitação, segundo o relatório que acompanha a proposta de Orçamento do Estado para 2024 (OE2024).
A recomendação que alivia o critério usado nos testes de esforço exigidos pelos bancos no crédito à habitação deverá entrar em vigor na próxima semana, adiantou hoje o governador do Banco de Portugal (BdP), Mário Centeno.
Além da criação de uma nova espécie de moratória, o Governo vai aprovar em Conselho de Ministros o alargamento dos apoios da bonificação dos juros do crédito à habitação para ajudar mais famílias, noticia o ECO.
O Governo aprova esta semana um diploma que alarga o acesso ao apoio aos juros do empréstimo e estabiliza o valor das prestações, seis meses após a publicação do decreto-lei dos apoios à renda e ao crédito da casa.
Nasceu em plena pandemia e tornou-se no primeiro mediador de seguros 100% digital em Portugal. A Mudey lança agora um novo serviço de calculadora “Poupança Crédito Habitação” para ajudar os consumidores no momento em que a subida das taxas de juro inflaciona as prestações da casa.
A Associação Nacional de Agentes e Corretores de Seguros (APROSE) defendeu hoje um regime temporário que permita “total liberdade” às famílias na contratação dos seguros do crédito à habitação, assegurando que tal permitiria “poupanças significativas” nas prestações mensais.
Os cinco maiores bancos a operar em Portugal reestruturaram mais de 30.000 créditos à habitação, incluindo ao abrigo do decreto-lei do Governo que força os bancos a fazê-lo no caso de famílias em dificuldades por aumento da taxa de juro.
O Banco de Portugal (BdP) identifica o aumento do incumprimento dos créditos à habitação como um dos principais riscos à estabilidade financeira, segundo o Relatório de Estabilidade Financeira hoje publicado.